Publicidade na rede de microblogs espanta analistas, dado o pouco tempo da ferramenta
Getty Images
Poderia o Twitter desafiar o Google e o Facebook como o rei dos anúncios? Segundo com um analista da RBC Capital Markets, este cenário aparentemente inverossímil parece provável.
A RBC uniu-se à Ad Age para examinar mais de 900 anunciantes e entender o que eles pensam sobre o potencial do Twitter como uma plataforma de marketing. Os resultados foram tão positivos que uma equipe de analistas liderada por Mark Mahaney subiu o preço-alvo do Twitter para US$ 60 por ação, bem acima dos US$ 33 por ação.
"Estamos otimistas sobre a capacidade do Twitter de se tornar um dos principais acessos na web, ao lado de Google, Amazon e Facebook", escreve Mahaney. "A rede de microblogs tem apresentado um crescimento muito robusto em métricas-chave e temos a confiança de que esta dinâmica pode continuar enquanto a empresa desenvolve a sua plataforma de publicidade.”
A pesquisa RBC-Ad Age descobriu que, de todos os anunciantes entrevistados, 71% já estavam usando o Twitter como um canal de comercialização e que, nos próximos 12 meses, o plano de 80% é usar a rede de microblogs para fins publicitários. Além disso, 60% dos anunciantes que usam o Twitter para fins de marketing disseram que planejam aumentar seus gastos no próximo ano, uma estatística que, segundo Mahaney, indica um forte impulso para a receita de publicidade do Twitter.
O especialista observa que o Twitter já está bem posicionado para competir com empresas como Google, Facebook e outros sites que arrecadam dinheiro com publicidade. Quando os entrevistados foram solicitados a classificar as seis principais plataformas de publicidade na internet em termos de eficácia, Facebook e Google ficaram praticamente empatados no topo, mas o Twitter fica em terceiro lugar, bem perto, acima de LinkedIn, Yahoo! e AOL. Mahaney diz que estes dados são impressionantes dada o relativo pouco tempo de Twitter em comparação a Yahoo!, AOL e Google.
Mahaney também destaca a potencial sinergia do Twitter com a TV, acrescentando que isso irá beneficiar anunciantes, que irão mudar seus orçamentos para a programação on-line.
É claro que o futuro do Twitter não é totalmente um mar de rosas: Mahaney diz que há um cenário em que a rede não consegue rentabilizar adequadamente seus usuários. Ele também cita como um risco a inexperiência da equipe de gestão na administração de uma grande empresa de capital aberto.
O Twitter está sendo negociado, atualmente, a pouco mais de US$ 58 por ação, apenas US$ 2 a menos que o tímido preço-alvo da RBC.
Fonte: Revista Forbes BRASIL
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