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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


Como escolher o nome da sua empresa

Professor fala sobre quais aspectos merecem a atenção do empresário na hora de escolher o nome

Editado por Priscila Zuini, de 
Stock Xchng
Papel e caneta
Como escolher o nome da sua empresa?
Respondido por Frederico Mafra, especialista em marketing
A criação de um nome exige tempo e dedicação por parte do empreendedor. Trata-se de uma decisão fundamental, que pode ajudar ou não na construção da imagem e do posicionamento da empresa de forma diferenciada no mercado. Algumas dicas devem ser observadas, portanto, neste momento de definição do nome da empresa:
1. Invista tempo e dinheiro na criação da marcaVerifique a existência de outras marcas e ideias similares no mercado. Ainda na etapa de planejamento, a criação do nome e/ou da marca deve se basear no posicionamento de marketing da empresa.
2. A marca deve ser de fácil de lembrar
Nomes longos e difíceis de serem lembrados e escritos dificultam a assimilação da mensagem e a fixação da ideia principal da marca (posicionamento).
3. Não abuse de siglas
O uso de siglas para definição de um nome pode ser mais fácil de ser elaborado, mas é importante que elas signifiquem algo.
4. Não copie o concorrente
Além de acabar confundindo o cliente, a empresa pode, no pior dos casos, ser processada por outra empresa que se sentir imitada.
5. Evite nomes regionais
Podem, no primeiro caso, limitar o crescimento da marca em outras regiões com características diferentes da original. 
Frederico Mafra é especialista em marketing e professor de pós-graduação do Ibmec/MGEnvie suas dúvidas com a palavra marketing no assunto da mensagem paraexamecanalpme@abril.com.br

Administrando seu dinheiro



O que você aprende (de verdade) administrando seu dinheiro?

Talvez você tenha lucro, talvez não. Mas o aprendizado provavelmente será mais valioso que qualquer porcentagem em um extrato

Uma das melhores formas de aprender a administrar é tomar as rédeas dos próprios investimentos (ou dívidas)


Deixe-me dizer logo de cara: a maior parte desses livros considerados “Finanças Pessoais” não passa de auto-ajuda equivocada. Quanto mais popular a ideia, mais gente viu a oportunidade de escrever e dar conselhos sobre ações, opções, etc. sem ter um bom domínio do tema. Pior, sem experiência e risco suficiente investido ali.


O que quero dizer com isso? Comprei minhas primeiras ações quando a Vale abriu seu capital. Com o tempo, montei uma carteira e abandonei a passividade que costumamos ter com nosso dinheiro.

Eu poderia dizer que, financeiramente, isso é bom e assim por diante, mas esse não é o ponto. Aliás, um ponto que passa despercebido nessa onda de “fique rico sozinho” que vemos nas livrarias: investir de forma ativa me tornou um melhor administrador.

Quando você sai da caderneta de poupança e compra Letras do Tesouro, quando abandona um fundo que o administrador decide por você e passa a colocar o dinheiro em suas escolhas, está aprendendo a fazer análises, a tomar decisões e a se responsabilizar por elas.

Uma coisa é você ler uma análise (ou um livro) de alguém dizendo que o investimento XYZ é bom. Outra é você colocar o próprio dinheiro. O benefício não ocorre só quando você acerta e ganha mais dinheiro. Perder dinheiro assumindo responsabilidade pelas próprias decisões é uma bela lição. O famosos investidor Ken Fisher chama o mercado financeiro de “O Grande Humilhador”. E isso é bom. Se todas as pessoas com dicas certeiras para ficar ricas seguissem o que pregam, com o tempo muitas delas seriam humilhadas pelo mercado, e nada melhor que um pouco de humildade para esse tipo de arrogância.

Investir constrói caráter. Como assim? Lembro quando comecei a vender as ações que tinha da Petrobras. Me perguntaram, do outro lado da linha, se eu realmente tinha certeza, já que todas as corretoras recomendavam a empresa. Sim. Eu achava que o governo e a empresa não estavam sendo justos com pequenos acionistas como eu. Vendi, as ações subiram mais um pouco (um período que me deixou meio triste por ter errado), mas então veio a conclusão: as ações despencaram. Uma coisa é dizer que alguma política é errônea. Outra é colocar o próprio dinheiro na linha de fogo com base na sua opinião.

E é isso que falta aos tais gurus de auto-ajuda financeira. Assumir responsabilidade pode não te deixar mais rico. Mas se você acha que a economia vai mal e continuar comprando ações, há um problema em sua postura. Se você diz que as empresas no Brasil dão lucros absurdos mas não compra ações, também está sendo contraditório. Fazer discursos é fácil, difícil é assumir responsabilidade pelos resultados disso.

No início do ano passado eu estava passando na Avenida Paulista quando vi uma turma daquelas que gostam de protestar: megafones, bandeiras e toda a panafernália usual. Lembro que gritavam contra os lucros dos bancos, o capitalismo, FMI e sei lá mais o quê. Após o protesto, foram todos em fila tomar um sorvete no McDonalds. Troquei de celular e infelizmente acho que a foto se perdeu, mas fiquei pensando na contradição: não só a ação da Itaúsa, controladora do Itaú na época custava menos de R$10,00, como o pessoal na fila não via a inconsistência entre seus discursos e atos. Se os bancos davam tanto dinheiro, porque não ficar sócio deles, baratinho?

Costumo dizer que o mundo dos investimentos é a melhor aula que você pode ter sobre administração. Você aprende a analisar, formar opiniões e melhor, assumir uma postura de “faça o que eu digo e faça o que eu faço”. É muito fácil dar opiniões, análises, inventar modelos sem se comprometer com o resultado (aliás, esse é o meu maior problema com a maioria dos que se dizem “consultores” - dão opinião mas não assumem risco nenhum, mas isso fica para outro texto).

Por isso, pegue aquele dinheiro que está estacionado em um fundo daqueles que você não sabe o que tem dentro, ou daquele curso que você está pensando em fazer, ou de qualquer canto, e comece a assumir responsabilidade por sua vida financeira. Talvez você tenha lucro, talvez não. Mas o aprendizado provavelmente será mais valioso que qualquer porcentagem em um extrato.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Resenha: Livro “Seu futuro em Administração”




Com certeza, algum dia você já desejou saber todas as respostas para as perguntas que se fez antes de entrar na faculdade de Administração, não é mesmo? E depois que entrou, quantas dúvidas não teve sobre o seu futuro profissional? Pois é, a vida acadêmica nos traz muitos medos e questionamentos, dificultando nossas escolhas e nos fazendo refletir muito sobre o nosso futuro comoAdministrador.

Mas calma, pessoal, nem tudo está perdido! Recentemente, foi lançado pela editora Elsevier um livro diferenciado, que busca responder muitas destas dúvidas que pairam sobre as cabeças dos futuros Administradores, como: onde estudar, que especialização fazer, como elaborar um tcc e etc.

Este livro, escrito pelo Administrador Leandro Vieira, se chama “Seu futuro em Administração”, uma obra diferente de tudo o que você já leu, e que foi escrita pra você!

No livro, Leandro busca comentar com muita propriedade aspectos da carreira acadêmica e profissional de um Administrador, dividindo sua experiência profissional como Administrador, professor e criador do portal Administradores.com.br. Criando assim, um apanhado de dicas fundamentais para que você se torne um profissional de sucesso.

O livro, que conta com prefácio do grande Stephen Kanitz, traz também informações sobre as áreas de atuação do Administrador, a grade curricular do curso, dicas para ter um bom networking e muito mais. Além de mostrar um retrato bem atual dos cursos de administração oferecidos em todo o Brasil.


Sem dúvidas, este livro é um guia completo para o Administrador do presente e do futuro. É um daqueles livros que eu adoraria ter lido antes de entrar na faculdade, mas que infelizmente ainda não tinha sido escrito.

Mas agora você tem a chance de beber desta fonte e aprender muito sobre a carreira de Administrador, mesmo antes de ingressar na faculdade. Por isso, saia na frente! Conheça o livro “Seu futuro em Administração” e torne-se um profissional fora de série!




Como ser um bom líder sem chatear seus colaboradores




Uma das grandes dúvidas que pairam sobre as cabeças dos administradores nos dias de hoje é: “como ser um bom líder?“. Como gerenciar um grupo de pessoas sem que elas se sintam cobradas demais, ou chateadas com a pressão? Liderar e motivar pessoas sem pressão e cobrança é algo difícil de ser feito, mas é possível dosar a mão para não cometer erros em excesso.

É preciso saber exatamente o que e como fazer para que seus colaboradores o vejam como um líder verdadeiro, alguém que os inspira, que lhes dá abertura para participar e os faz trabalhar mais confiantes, e não um ditador que apenas cobra resultados, sem pensar no lado humano da relação. Por isso, saber atuar como um líder dentro de uma equipe é fundamental para o seu sucesso.


É importante que o líder saiba ouvir as pessoas, escutar suas opiniões, dialogar com elas para que possam se sentir valorizadas. Mas, mais do que ouví-las, é preciso saber como lidar com as críticas e sugestões, saber como implementar melhorias levando em consideração o que foi dito pelo colaborador etc. As pessoas adoram participar, mas odeiam que suas opiniões sejam ignoradas.

O líder também precisa saber como liderar as pessoas, conhecendo seus liderados, a forma como eles pensam, como agem, a forma como costumam trabalhar etc. É preciso haver um bom senso para que a liderança não seja um desastre. Por isso, é necessário saber como conversar com um funcionário, como dar uma bronca, como elogiar na medida certa, como propor uma mudança drástica sem causar impactos negativos etc.


A boa liderança é, antes tudo, o bom convívio e a boa relação entre as pessoas. É preciso haver respeito para que um líder seja respeitado. É preciso haver companheirismo e comprometimento para que um serviço seja bem executado pela equipe como um todo. É preciso ser um líder responsável para que seus liderados se sintam parte do grupo, ativos, valorizados.

O bom líder é aquele que chama pra si a responsabilidade, mas que também sabe como delegar autoridade e funções a seus comandados. Porém, ele sabe exatamente quem está preparado para receber este fardo, sem sobrecarregar uma pessoas despreparada, que certamente irá se chatear com ele, fazendo um serviço de péssima qualidade, comprometendo todo o resultado final.

Ser um bom líder e não chatear os seus colaboradores é uma tarefa complexa, porém não impossível. Procure sempre se relacionar de forma agradável com seus liderados, participe de seu dia-a-dia, valorize quem precisa, cobre de quem está devendo em desempenho etc. Mas, principalmente, saiba exatamente para onde você quer levar sua equipe. Um chefe perdido deixa qualquer equipe fora do rumo.

Compartilhe suas experiências, conte exemplos de bons comportamentos, histórias de sucesso, motive seus colaboradores. Evite ser o líder chato que apenas puxa a equipe para baixo. Eleve o astral das pessoas, mostre a elas como são importantes para o bom andamento do serviço, como são essenciais na engrenagem da empresa. Valorizar o trabalho das pessoas é uma excelente forma de trazê-las para o seu lado, de fazê-las trabalharem melhor.

Seja um bom líder e colha os frutos desta boa relação com seus funcionários. Sucesso!

Palestra - Como crescer em uma economia Global


Palestrante : Daniel Godri -"Vencendo em uma  economia  Globalizada"

Administração é a setor mais estudado no Brasil.



Por Amanda Cieglinski, Agência Brasil
Dados do Censo da Educação Superior de 2010, divulgados nesta semana pelo Ministério da Educação (MEC), mostram que o curso de administração é o que tem maior número de estudantes no país: 705.690. Na lista das graduações mais populares, aparecem, na sequência, direito (694 mil), pedagogia (297 mil), enfermagem (244,5 mil) e ciências contábeis (244,2 mil). Os números referem-se apenas às matrículas dos cursos presenciais, que totalizam 3,1 milhões de estudantes. Para o secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, não é positivo que haja concentração da formação em áreas específicas. "Isso não é bom para o desenvolvimento do país, nem vantajoso do ponto de vista social e econômico. Temos que continuar trabalhando por meio de mecanismos de oferta que incentivem a criação de novos cursos e permitam ao aluno ter melhor visualização das vagas disponíveis", explica o secretário. Ele cita como exemplo o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ferramenta criada pelo MEC em 2009, que reúne vagas oferecidas por diferentes instituições públicas de ensino superior e permite ao aluno pleitear uma delas utilizando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em 2010, foram oferecidos 3,1 milhões de vagas pelas instituições públicas e privadas em cursos presenciais e o dobro de estudantes se inscreveu nos processos seletivos em busca de uma delas. Entre os cursos com maior procura, o campeão foi direito: 632 mil candidatos para disputar uma das 218 mil vagas ofertadas. Em segundo lugar vem administração, com 617 mil inscritos, seguido por medicina, com 542 mil, pedagogia, com 268 mil, e enfermagem, com 257 mil. Segundo Costa, houve um incremento de 45% no número de alunos que ingressaram nos cursos de engenharia – área considerada estratégica pelo governo e que sofre com a falta de mão de obra qualificada. "Pode não haver vaga no mercado de trabalho para tanto administrador que está se formando e, ao mesmo tempo, o Brasil precisa de outras carreiras", pondera o secretário.



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Mercado para Administradores


Mercado para administradores tem grande oferta de cargos


24 de fevereiro de 2013 | 8h02

Redação


O mercado de trabalho para aqueles que se formam em administração de empresas está aquecido no País. Segundo o portal Catho, dos 184 mil anúncios de vagas do site, cerca de 134 mil são para administradores, em diferentes cargos.

“O administrador consegue ser empresário, empreendedor e trabalhar em diversas áreas”, lembra o diretor de marketing da empresa, Luís Testa.

Segundo pesquisa realizada pela companhia, os salários pagos aos profissionais têm crescido desde 2009, e a remuneração média é de R$ 2,5 mil. Para Testa, a situação também reflete o mercado de trabalho brasileiro, que tem a grande massa da contratação com salários de até R$ 3 mil.

No entanto, o presidente do Conselho Regional de Administradores de São Paulo (CRA-SP), Walter Sigollo, afirma que o piso salarial da categoria é de R$ 3,5 mil no Estado. “Um profissional sênior pode ter remuneração entre R$ 9 mil e R$ 10 mil.”

No Brasil, levantamento feito pelo Conselho Federal de Administradores (CFA) em 2011 apontou que a remuneração média mensal do administrador, observadas as diferenças entre gêneros, empresas e região, está entre 3,1 e 10 salários mínimos.

Em São Paulo, Sigollo diz que existem 65 mil administradores registrados. No entanto, admite que a quantidade é maior, uma vez que muitos não têm registro.

Pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Administração apurou que 25,41% dos 17.982 administradores entrevistados afirmaram que a razão para escolher o curso de administração foi o interesse em ter uma formação generalista e abrangente.

A atuação ampla do administrador é defendida por Sigollo. Ele lembra, porém, que ao terminar a graduação, o profissional ainda não tem amplo domínio das áreas e precisa de outras formações para complementar seu conhecimento.

Qualificação. “A evolução no mercado é muito rápida, as empresas precisam ter competitividade, vender, minimizar os custos e ter lucro”, acrescenta Sigollo. E admite: “Falta mão de obra preparada e qualificada.”

O levantamento do CFA mostra que, nos próximos cinco anos as áreas mais promissoras para a contratação de administradores no Brasil serão de consultoria empresarial, serviços em geral e administração pública indireta, com diferenças regionais. Na Região Centro-Oeste, por exemplo, cresce as oportunidades na área do agronegócio. Na Região Norte, umas dos segmentos com potencial para empregar administradores é o do comércio atacadista.

Entre as perspectivas de contratação para este ano, a consultoria Robert Half destaca os setores de óleo e gás, infraestrutura, varejo e bens de capital.

O gerente da divisão de finanças e contabilidade da empresa, Danylo Hayakawa, afirma que o ano de 2013 começou aquecido para os profissionais de administração. “Em janeiro último, registramos crescimento de 20% nas posições em níveis gerenciais nas áreas de finanças e administração.”

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Visão generalista marca carreira de administrador

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/radar-do-emprego/mercado-para-administradores-tem-grande-oferta-de-cargos/