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terça-feira, 14 de maio de 2013

Internet no Brasil é a 2ª mais cara do mundo, diz pesquisa


Segundo o estudo, o brasileiro precisa trabalhar 5,01 horas por mês para bancar uma conexão de 1 Mbps

Monica Campi, de 
AFP
Homem usa internet
Segundo os pesquisadores, um dos motivos para o alto preço cobrado no Brasil é a carga tributária. Enquanto o país paga 40% em impostos sobre serviços de banda larga, o Japão cobra apenas 5%


São Paulo - O Brasil obteve a segunda maior média de preços da banda larga em um estudo realizado com 15 países.

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Os dados consideram o valor cobrado pela conexão de 1 Mbps e fazem uma média com a renda da população do país, resultando em quantas horas o cidadão precisaria trabalhar para pagar pelo acesso à internet banda larga.

Segundo o estudo, o brasileiro precisa trabalhar 5,01 horas por mês para bancar uma conexão de 1 Mbps. À frente do Brasil está apenas a Argentina, com média de 5,15 horas trabalhadas.

Entre os 15 países, o Japão obteve a melhor média, com 0,015 hora para pagar pela conexão.

A pesquisa foi realizada pelo economista e professora da FGV, Samy Dana, em parceria com o aluno de economia da UFV-MG, Victor Candido. Eles consideraram dados da Akamai e do World Stats para obter as médias de velocidade da conexão, e informações do Banco Mundial para calcular as rendas de cada país.

De acordo com o estudo, a média de preço no Brasil para contratar uma conexão de 1 Mbps é de US$ 25,06 por mês (considerando uma renda média por hora de US$ 5). No Japão, o mais bem colocado, a média de valor é de US$ 0,27; no entanto, a média de renda do país asiático é de US$ 18.

A pesquisa selecionou nações emergentes e desenvolvidas para calcular as médias. Além dos países citados, também estão África do Sul, Canadá, Chile, Polônia, Portugal, Holanda, Finlândia, Estados Unidos, França, Noruega, Suécia e Coreia do Sul.

Segundo os pesquisadores, um dos motivos para o alto preço cobrado no Brasil é a carga tributária. Eles citam que enquanto o país paga 40% em impostos sobre serviços de banda larga, o Japão cobra apenas 5%.

As operadoras de telefonia criticaram a comparação com países desenvolvidos como o Japão, alegando que o preço da banda larga fixa no Brasil caiu 68% desde 2008. Além disso, afirmam que a média de US$ 25,06 para velocidade de 1 Mbps não reflete a realidade do país.

4 erros que o MEC não pode repetir no Enem 2013


Desde que o Enem ganhou o status que tem hoje, problemas ocorrem todos os anos. São eles que têm feito o MEC aprender a lição. Veja quais erros não podem se repetir em 2013

Montagem/EXAME.com
Alunos fazem prova do Enem. No centro, redação que contém o hino do Palmeiras e à direita o ministro da Educação, Aloizio Mercadante
Alunos, redação com hino do Palmeiras e o ministro Aloizio Mercadante: mudanças todos os anos para evitar fraudes e erros


São Paulo – Nesta segunda-feira começam as inscrições para o Enem 2013 (Exame Nacional do Ensino Médio). Desde que adquiriu o novo formato, em 2009, e é usado para o processo seletivo em universidades e institutos federais, o Enem teve edições envoltas em polêmicas, das cômicas, mas ainda graves, às muito sérias.

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Em 2013, mais de seis milhões de estudantes devem se inscrever na prova, marcada para outubro, o que torna o exame um dos maiores do mundo.

Pelo gigantismo do processo, desde o início, o Ministério da Educação tem aprendido com os próprios erros, ano após ano: depois de redações com receita de miojo, por exemplo, o órgão promete agora maior rigor nas correções e investimentos em segurança para evitar fraudes.

Sendo assim, confira os erros que não podem de maneira alguma se repetir na edição 2013 do Enem. Fica a dúvida, porém: mantido o padrão, qual será o problema deste ano?

1) Redações com assuntos aleatórios, incluindo miojo
No ano passado, o Enem chegou a custar R$ 266,3 milhões para o governo, por conta de um forte aumento no investimento em segurança para evitar fraudes. A polêmica da vez, porém, se deu por conta da correção das redações.

Algumas redações bem criativas fizeram com que os critérios de correção fossem questionados quando vieram a público. A mais notável apresentava, no meio de um texto sobre imigração, um excerto que descrevia em detalhes a receita para um miojo. Outra redação continha trechos do hino do clube paulista Palmeiras. Ambas foram contempladas com 50% ou mais da nota final máxima.

Segundo o MEC, as redações não saíam do tema proposto o suficiente para justificar um zero na nota. A polêmica, porém, gerou mudanças. A partir deste ano, não serão mais tolerados “deboches” nem que provas com nota máxima contenham erros de gramática. Além disso, foi reduzida a discrepância máxima nas notas dos dois corretores para que a redação seja encaminhada a uma terceira avaliação independente.

2) Vazamento da prova 
Na edição de 2011, foi constatado que alguns alunos tiveram acesso antecipado a 14 questões da prova oficial.

Os alunos eram de um colégio particular em Fortaleza (CE) e haviam participado de um teste realizado pelo Inep no ano anterior. As provas dos quase 700 alunos do colégio foram canceladas e eles refizeram o teste.

A prova passou também por um reforço em segurança para evitar casos semelhantes.



3) Erros de impressão
Uma prova realizada por milhões de pessoas está fadada a conter erros de impressão, ou pelo menos é isso que defende a gráfica responsável pelo Enem. Na edição de 2010 os erros foram muitos, desde repetição de números em questões diferentes, questões iguais, duplicação, saltos na numeração de páginas e inserção de perguntas de provas distintas da do candidato.

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Isso acabou afetando 21 mil cadernos distribuídos naquele ano. A polêmica gerou cancelamento da prova em diversos estados e uma série de instituições federais não utilizou o Enem como processo seletivo.

No final do ano, 9.500 estudantes foram convocados para fazer um novo exame.

A edição também foi marcada pela anulação de exames de candidatos que tuitaram de dentro da sala de prova.

4) Fraude
O primeiro ano do novo formato do Enem começou com adiamento dos dias de prova por conta de suspeitas de vazamento e fraude.

Em setembro de 2009, o jornal o Estado de S. Paulo recebeu na redação duas cópias do exame do Enem que seriam aplicados no mês seguinte. As provas haviam sido furtadas nas dependências da gráfica contratada na época e investigação da Polícia Federal apurou sérias falhas de segurança na gráfica.

O investimento passou a se tornar mais pesado em segurança contra vazamentos e fraudes e as provas naquele ano foram refeitas e remarcadas para data posterior. Entretanto, muitas instituições escolheram não adotar o exame como método de entrada e os novos dias coincidiram com alguns vestibulares no Brasil. Como resultado, houve uma abstenção de 40% no comparecimento.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Batatais empata e Marília “carimba” acesso à Série A2 depois de 11 anos

Apesar da frustração dos torcedores maqueanos no Abreuzão, o empate de 0 a 0 diante do Flamengo de Guarulhos na última quarta-feira acabou sendo suficiente para garantir o acesso do MAC (Marília Atlético Clube) à Série A2 de 2014 depois de 11 anos. 10/05/2013

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Foram tempos difíceis e cinco rebaixamentos, mas depois da tempestade veio à bonança. Tudo porque, o Batatais também ficou no empate de 0 a 0 contra o Independente e ficou com a vice-liderança com sete pontos, mantendo a ponta e carimbando a vaga do Marília no Grupo 3 do Campeonato Paulista da Série A3 com nove, deixando Flamengo e Galo com cinco, sem chances de acesso. Agora o Tigrão luta por uma empate diante do Fantasma da Mogiana, neste domingo, às 10 horas, no estádio Doutor Oswaldo Scatena, em Batatais, para fazer a final da competição contra o primeiro colocado do Grupo 2. A conquista realizada pelo Alviceleste não ocorria desde 2002 , quando o Tigrão conquistou seus dois últimos acessos, sendo campeão da Segunda Divisão do Estadual no primeiro semestre diante da Francana e no segundo garantindo o vice-campeonato Brasileiro da Série C. A campanha do MAC foi impecável e nos 23 jogos disputados foram 13 vitórias, cinco empates e cinco derrotas. Jogando no Abreuzão, o Tigrão venceu sete, empatou quatro e foi derrotada apenas em duas oportunidades. Nesta Série A3, o sistema defensivo do Marília levou apenas 25 gols em 23 jogos, tendo a melhor defesa entre os oito classificados do quadrangular decisivo e a quinta entre os 20 clubes que disputam a competição. A equipe maqueana perde apenas para as defesas do Rio Preto (17),Votuporanguense (21), Joseense (22) e Guaçuano (24), todos desclassificados na primeira fase. O Alviceleste ficou com o sexto melhor ataque da competição ao lado da Itapirense com 32 gols, sendo que mais da metade foram marcados pelo quarteto ofensivo que juntos fizeram 23: Thiago Santos (7), Anderson Cavalo (7), Márcio Luiz (3) e Pereira (6). Nos dois últimos confrontos contra a equipe de Guarulhos, o MAC levou a melhor e venceu uma (Abreuzão) e empatou a outra (fora). O técnico Luis dos Reis está invicto a oito partidas e sua última e única derrota aconteceu no dia 30 de março (41 dias) na derrota para o rebaixado São Vicente por 2 a 0 no Abreuzão, quando o treinador assumiu a equipe. “Fiquei satisfeito com esse empate do Batatais em Limeira e estou muito feliz com o acesso antecipado. Nós fizemos um grande campeonato e vencemos mais do que perdemos. Agora temos que pensar na partida de domingo, quando tentaremos buscar uma vitória ou um empate para chegarmos a final”, disse Luis dos Reis a reportagem do Correio Mariliense por telefone. Força máxima Luis dos Reis terá praticamente o time completo do MAC na partida de domingo, em Batatais, pela última rodada da 2ª fase. A principal novidade será o retorno do atacante Anderson Cavalo, um dos artilheiros da equipe com sete gols, ao lado de Thiago Santos. Ele cumpriu suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo no empate com o Flamengo. A única dúvida do treinador será com relação ao meia Márcio Luiz, que voltou a sentir dores no músculo adutor da coxa direita no início do segundo tempo do jogo diante do Flamengo. O atleta passaria por um exame de ressonância magnética na noite desta quinta-feira, cujo resultado será conhecido na manhã desta sexta. A escalação do MAC para o confronto de domingo será definida apenas no sábado pela manhã, quando Luis dos Reis comandará um treino tático no Abreuzão.


Parabéns  MAC,  após  cinco  difíceis  anos  enfim  o acesso,  e  vamos  rumo  a  série  A1  do Paulista !!

Cidade  em  festa !!  Obrigado todos  aqueles que  nunca  desistiram do  MAC  e  hoje  esta  ai o  resultado,  Parabéns  Diretoria,  comissão técnica  e jogadores.

Fonte; Jornal Correrio Mariliense

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Chega de mimimi nas salas de aulas de Administração



Aprender a lidar com grandes questões é essencial. Mas tão importante é o caminho para nos tornarmos relevantes o suficiente até nossa presença e opinião ser levada em conta.

Fábio Zugman


E isso, nem sempre (quase nunca), as escolas ensinam;


Hoje vamos falar de um problema que percebi quando era professor de graduação. Você pega uma turma, com uma idade média de vinte e poucos anos. É verdade que sempre há uns vagabundos e desinteressados, mas a maior parte deles está ansiosa para entrar no mercado, entrar ou formar uma empresa e se tornar um profissional da área.
E o que fazemos? Se a aula é de marketing, podemos falar da competição entre a Pepsi e a Coca-Cola. Na aula de finanças, aprendemos como decidir se vale a pena investir na construção de uma nova fábrica. Em estratégia empresarial, discutimos fusões entre empresas e como analisar se produzimos localmente ou criamos uma rede com a China.

Tudo isso está ótimo, maravilhoso. Digo com a maior convicção que esse conhecimento é essencial para qualquer um que se diz administrador. Mas há um problema: Os alunos se formam e descobrem uma dura realidade.

A verdade é que ninguém pergunta a um recém formado qual a opinião dele sobre uma aquisição internacional. Sinceramente, nem deveria. Na faculdade, aprendemos grandes movimentos sobre grandes questões. Na vida real, você arranja um emprego de analista e precisa mostrar seu valor por alguns anos até a sua opinião valer alguma coisa.

Parece óbvio, mas é uma questão que vi frustrar muitos jovens profissionais. Os livros e aulas preparam para as salas executivas. Os anos de crescimento e aprendizado para chegar lá ficam em segundo plano.

Aprender a lidar com grandes questões é essencial. Mas tão importante é o caminho para nos tornarmos relevantes o suficiente até nossa presença e opinião ser levada em conta.

Quantos cursos falam de como lidar com chefes e colegas de trabalho? Como lidar com tarefas chatas? Como se apresentar e fazer contatos? Como lidar com a política do dia a dia? Como se tornar interessante para aquelas pessoas responsáveis pelas decisões sobre a sua carreira?

Qualquer pessoa que tenha passado algum tempo no mundo real sabe que frases feitas como “destaque-se” ou “faça um bom trabalho” não significam nada. Se por um lado todos os bons profissionais estão tentando fazer o mesmo, por outro não existe um conjunto de regras que dizem o que é “se destacar”. Tal coisa depende do contexto, das pessoas à nossa volta e do que elas valorizam.

Algumas faculdades e professores perceberam isso e começaram a falar de carreiras em seus currículos. Na minha experiência, ainda é pouco. Precisamos fazer mais. É preciso que um profissional entenda não só as grandes decisões, mas como fazer para se tornar parte delas. Na maior parte dos casos, isso envolve décadas de percurso.

Então, leitor, se você está entrando em um novo mercado, prepare-se. Aprenda a olhar em volta e prestar atenção às coisas que importam para as pessoas acima de você. Aprenda como conviver com pessoas diferentes, a diferença entre gostar de alguém etrabalhar com alguém. A realizar aquilo que se pede dentro de prazos e restrições e a fazer o que se pede de você sem supervisão constante. No mundo real, o feedback nem sempre é claro, as perguntas não têm respostas certas. E é com o passar do tempo, com o acúmulo de resultados e experiências, que você vai alcançar um lugar melhor.

Ninguém te entrega de bandeja um lugar em uma reunião importante. Quer chegar em algum lugar? Arregace as mangas e mãos à obra.

Latinhas da Coca assumem as cores da bandeira brasileira


terça-feira, 7 de maio de 2013

Walmart supera ExxonMobil em lista da "Fortune"


A Apple ficou entre as 10 maiores empresas, pela primeira vez, saltando do 17º lugar no ano passado para o 6º

Reuters
Consumidores caminham em frente à loja do Walmart no México
Walmart: as receitas combinadas da lista Fortune 500 foram de U$820 bilhões em 2012, um pouco menor que o recorde de 2011 de U$824,5 bilhões em 2011.


As receitas das 500 maiores empresas listadas pela revista Fortune se aproximaram de um recorde, e o Walmart desbancou a ExxonMobil como varejista de maior receita, informou a revista nesta segunda-feira.

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A Apple ficou entre as 10 maiores empresas, pela primeira vez, saltando do 17º lugar no ano passado para o 6º.

As receitas combinadas da lista Fortune 500 foram de U$820 bilhões em 2012, um pouco menor que o recorde de 2011 de U$824,5 bilhões em 2011.

As receitas subiram para 6,8% das vendas, bem acima da média histórica de 5,5%, informou a revista.

"Para o futuro, a questão primordial para as 500 empresas é se a era do lucro abundante vai continuar", disse o editor sênior da Fortune, Shawn Tully.

Tully previu que as empresas seriam forçadas a aumentar seus quadros e pagar salários mais altos se a economia continuar melhorando.

O Wal-Mart ficou no primeiro lugar da lista, com receita de U$469,2 bilhões, U$19,3 bilhões a mais que a Exxon. Contudo, o lucro da Exxon, de U$44,9 bilhões, superou a do varejista, de U$17 bilhões.

Exxon e Wal-Mart têm ocupado as duas primeiras posições nos últimos anos. Este é o nono ano que o Wal-Mart lidera a lista.


As empresas de energia continuam tendo um papel de destaque no grupo, com a Chevron em terceiro lugar e a refinaria Phillips 66 no quarto posto.

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Entre as top 10 também estão a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, a Apple, General Motors, General Electric e Ford Motor.

A revista destacou a recuperação dos serviços financeiros, que liderou os setores, com U$200 bilhões em lucros totais, à frente do setor de tecnologia.

O JPMorgan Chase ficou na 18º posição, o Bank ofAmerica na 21º, Wells Fargo, 25º e Citigroup ficou em 26º.